sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Encenação do nascimento de Jesus

Encenação do nascimento de Jesus, através de crianças, costurada pela narração. NARRADOR: Há muitos anos atrás, em uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, havia uma jovem que se chamava MARIA... jovem que tinha um coração bom e limpinho... e Deus escolheu Maria para ser a mãe do menino Jesus (aquele que seria o salvador)... Um dia, um lindo anjo, enviado por Deus, trouxe uma mensagem para Maria...e o anjo disse assim: Uma criança, vestida de branco entra na cena, ergue os braços e os mantém erguidos enquanto o narrador fala: "SALVE AGRACIADA, O SENHOR ESTÁ CONTIGO: BENDITA ÉS TÚ ENTRE AS MULHERES - NÃO TEMAS!!! PORQUE ACHASTE GRAÇA DIANTE DE DEUS,... EIS QUE DARÁ A LUZ UM FILHO E POR-LHE-ÁS O NOME DE JESUS, ESTE SERÁ CHAMADO FILHO DO ALTÍSSIMO, E O SEU REINO NÃO TERÁ FIM..." Então um anjo mandou uma mensagem para José também... e o anjo do Senhor apareceu para José em sonho e lhe disse.: Outra criança, representando José, entra e deita para dormir. "JOSÉ FILHO DE DAVÍ, NÃO TEMAS RECEBER MARIA TUA MULHER, PORQUE O QUE NELA ESTÁ GERADO É O MESIAS, E DARÁ A LUZ UM FILHO E CHAMARÁS O SEU NOME JESUS, ...PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO.. " E José, confiou nas palavras do anjo, pois sabia que ele era enviado por Deus, e José amava a Deus, e tinha fé. Passou-se algum tempo.... e agora a barriguinha de Maria já estava grande,... mas eles precisavam viajar para Belém, para alistar-se na cidade onde nasceram, pois esta era a ordem do Rei,... E lá se foram, José, Maria e o menino Jesus ainda dentro da barriguinha de Maria, iniciaram então uma longa viajem... Ao chegarem em Belém, encontraram a cidade completamente cheia de pessoas vindas de todas as partes para alistar-se alí... Maria cansada, e quase para dar a luz.... escorava-se em José, e lá iam os dois à procura de uma quarto ou um lugar onde Maria pudesse descansar um pouco,... mas era inútil a procura,... ...tudo lotado, as hospedarias estavam cheias, e todos diziam: "NÃO HÁ LUGAR" quando em uma certa hospedaria alguém falou,... 2 ou 3 meninas representam a hospedaria; podem varrer o chão e tirar o pó de um canto do "palco". ... TALVEZ TENHAMOS UMA LUGARZINHO AQUI NA ESTREBARIA,... TALVEZ AQUI DÊ PARA VOCÊS DESCANSAREM UM POUCO...... É SÓ O QUE PODEMOS LHES OFERECER....." E lá foram para estrebaria (lugar onde ficam os animais)... ERA O ÚNICO LUGAR, UMA SIMPLES E HUMILDE ESTREBARIA, e Maria, alí na estrebaria deu a luz, ao menino Jesus, o Salvador ... E lá no campo, estavam os pastores, cuidando de seus rebanhos, quando um anjo lhes apareceu... e lhes deu a notícia do nascimento do menino Jesus, o Messias, o perfeito filho de Deus... E lá foram os pastores, ao encontro do menino Jesus; que alegria deveriam estar sentindo em seus corações, deixaram para trás o cansaço e saíram apressadamente.... Em um outro lugar, Deus mandava que uma estrela, guiasse também os Reis Magos até Belém, para que encontrassem o menino Jesus e o adorassem... e a estrela ensinou-lhes o caminho... - Agora sim, estava completa aquela linda noite.... José, Maria, os pastores e os reis magos, ah... sem contar os animaizinhos, todos adoravam ao menino Jesus, deitado em uma simples manjedoura, mas que seria o Salvador ... FIM: "JESUS NASCEU, ASSIM SE FEZ A NOITE DE NATAL" As crianças cantam "Noite Feliz".

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Teatro: OS ENFEITES DE NATAL

Menina - Que bom que o Natal está chegando. Eu adoro ver a cidade toda enfeitada, com luzinhas coloridas brilhando.
Mãe – Já que você gosta tanto, que tal você me ajudar a arrumar a nossa árvore de Natal?
Menina – Claro, mamãe. Posso pegar as bolinhas?
Mãe – Pode. Elas estão ali.
(Menina pega pela mão as `'bolinhas'', que são as crianças, e passa-as para a Mãe que as ajuda a subirem na árvore).
Menina – Falta a estrela, mãe.
Mãe – Ela está ali. (Colocaram a `'estrela'')
Menina – Está lindo!
Mãe – Sim. Agora vem me ajudar na cozinha. (As duas saem)
Bolinha 1 – Aqui estamos nós de novo.
Bolinha 2 – É. Todo o ano é a mesma c oisa.
Bolinha 3 – Isso mesmo. Ficamos pendurados nessa árvore.
Estrela – E eu sempre fico aqui em cima.
Bolinha 4 – Por que será?
Bolinha 5 – Eu acho que é por causa do Natal.
Bolinha 4 – E o que é esse tal de Natal?
Bolinha 1 – Isso eu sei. É o aniversário de Jesus.
Bolinha 6 – E quem é esse tal de Jesus?
Bolinha 2 – Jesus foi um homem que viveu há mais de 2 mil anos.
Bolinha 3 – E ensinou muitas coisas para as pessoas.
Bolinha 1 – Era um espírito muito evoluído.
Bolinha 5 – E até hoje ele é sempre lembrado, mas bem pouco seguido.
Estrela – E eu? Porque sempre sou colocado aqui bem no alto da árvore?
Galho da Árvore 1 – Vocês não sabem?
Todos – Não!
Galho da Árvore 2 – É que no Natal, para comemorar o dia que Jesus nasceu, as pessoas costumam enfeitar e iluminar suas casas.
Estrela - Mas por que eu fico aqui em cima? Você ainda não explicou.
Galho da Árvore 1 – É que quando Jesus nasceu, uma estrela ficou brilhando muito forte, mostrando o lugar aonde ele havia nascido.
Bolinha 4 – Por isso que as pessoas enchem as casas de luzinhas?
Galho da Árvore 2 – Sim.
Bolinha 4 – Mas isso vale a pena?
Bolinha 5 – E por quê não?
Bolinha 4 – Porque tudo isso é artificial, não é luz de verdade.
Bolinha 6 – Como assim? Luz de verdade?
Bolinha 1 – Entendi o que ela falou. Ela está falando da luz que vem de dentro.
Estrela – E c omo faz para ter luz dentro? Engole uma lâmpada acesa?
Bolinha 2 – Claro que não.
Bolinha 3 – Essa luz que ela disse é a luz da bondade.
Bolinha 1 – Do amor...
Bolinha 2 – Da caridade...
Bolinha 4 – Do perdão...
Bolinha 5 – Da amizade...
Bolinha 6 – Da alegria...
Estrela – De brincar sem brigar também?
Galho da Árvore 1 – Também. Tudo o que fazemos de bom faz acender uma luzinha dentro de nós.
Galho de Árvore 2 – E nós vamos desejar neste ano que todos façam brilhar seus corações.
Bolinha 1 – Que a gente lembre que o aniversário é de Jesus.
Bolinha 2 – E o maior presente que podemos lhe dar...
Bolinha 3 – É nossa vontade de nos modificarmos...
Bolinha 4 – Para melhor, é claro.
Bolinha 5 – Que haja mais compreensão em todas as famílias.
Bolinha 6 – Que haja mais respeito entre as pessoas.
Estrela – E que todas as pessoas lembrem de amar ao próximo.
(Menina e Mãe voltam com todas as crianças, e ficam em volta da árvore).
Mãe – E agora c rianç as, vamos cantar a CANÇÃO DO NATAL, em homenagem a todos que estão aqui.
(Aí todos cantam Noite Feliz, ou outra música de Natal que eles saibam)
 
(chegou-nos sem menção de autoria ou fonte, se souber qual seja, por favor nos informe, a fim de que possamos dar os devidos créditos)

MODELO DE LISTA DE PRESENÇA

Esse é um modelo de  lista de presença para 2013
Espero que seja útil.
Abraços fraternos!!
Tia Paula

ORGANOGRAMA DEIJU / GEAHM

Que equipe maravilhosaaaaa!!!
Obrigado a toda espiritualidade de luz que nos proporciona essa oportunidade de podermos realizar esse trabalho!!!
Muita luz e paz para todos!!!
Tia Paula

terça-feira, 20 de novembro de 2012

PALESTRA ESPÍRITA EM LIBRAS

bom dia!!!!
bom dia a todos, numa pesquisa q estava fazendo apareceu um site mito bacana e resolvi compartilhar com vcs (esta em baixo), mostra palstras espiritas em libras. Aproveitem e deem uma olhada.
Abraços fraternos: Tia Mariane

 http://umecanoas.blogspot.com.br/2011/10/palestras-em-libras.html

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

JESUS, O EDUCADOR DE ALMAS

Liberta das interpretações tendenciosas de certos teólogos, a Humanidade começa, vagarosamente, a entender, com mais amplitude e profundidade, o que significou, para o mundo, a vinda de Jesus, o Mestre mais perfeito que a Terra conheceu, aquele que baseou seus ensinamentos na pedagogia do exemplo. Não há um só ensinamento dele que tenha ficado sem o seu testemunho pessoal. Jesus foi simples e minucioso no que ensinou verbalmente, e farto na exemplificação. Por isso é que se deve tomá-lo como o Mestre e Guia a ser seguido, e não como um simples intermediador entre o homem e Deus. Não há nenhuma base no Novo Testamento para se afirmar que o Mestre teria selado uma pretensa aliança com o Criador, através do oferecimento do seu sacrifício para a salvação da Humanidade, conforme interpretações equivocadas de teólogos. O próprio conceito de religião foi modificado a partir dos seus ensinamentos. Com Jesus, aprende-se que religião não é algo mágico a ser levado a efeito no interior dos templos. Não mais aquela idéia de que religião é prática mística, contemplativa, ritualística, cheia de oferendas e fórmulas repetitivas vivenciadas no interior das assim chamadas “Casas de Deus”. Religião, conforme seus ensinamentos e, principalmente seus exemplos, passou a ser, para aquele que lhe entendeu as lições, um novo modo de viver, de se relacionar com o próximo, em todos os ambientes, em todos os momentos. Ensinando que Deus está presente em todo o universo, alargou os limites dos templos, ao conceituar o universo como um santuário imenso: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo, 14: 2). Jesus não foi um Mestre de gestos largos, de atitudes místicas e contemplativas, que vivesse confinado em ambiente religioso, ou em local distante, isolado do convívio diário, longe da vida prática. Pelo contrário, o Mestre sempre conviveu com as pessoas, e, para prevenir qualquer interpretação equivocada, deixou ensinamento lapidar, registrado por dois evangelistas: “Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos (...).” (Mt, 10: 16) e “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.” (Luc, 10: 3). Nem era um profissional religioso: vivia como simples carpinteiro, que causava espanto a alguns, diante do que falava e fazia: “... donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? e não estão conosco aqui suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc, 6: 2 e 3). Jesus foi um educador de almas, que sempre enfatizou a necessidade do empenho da criatura no sentido de educar-se, de progredir, conforme ensinou no Sermão do Monte: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...).” (Mt, 5: 16). Toda a mensagem religiosa do Mestre fundamenta-se no esforço da criatura no sentido de revelar essa herança divina que todos trazemos. Nada de graças, além da graça da vida. Nada de privilégios: “(...) e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mt, 16: 27). Trouxe uma nova dimensão ao entendimento humano, através de uma mensagem que é um verdadeiro desafio, no sentido de seus discípulos transcenderem os limites da lei antiga, que preconizava “olho por olho, dente por dente”: “(...) se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt, 5: 20). “Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, 2 porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; (...).” (Mt, 5: 42 e 43). Jesus não desejou discípulos passivos, encantados, deslumbrados. Pelo contrário, sempre buscou tocar o sentimento, juntamente com o apelo para que a criatura raciocinasse, a fim de saber, de compreender porque deveria agir desse ou daquele modo. O Sermão do Monte, que para muitos é apenas um hino ao sentimento, é, também, uma forte mensagem à inteligência, ao raciocínio: “E qual dentre vós é o homem que, pedindolhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11). Jesus levou o entendimento, a compreensão, o uso do raciocínio, ao campo da fé. A fé ensinada por Jesus transcende os limites da emoção, do sentimento, por associar-se a um componente essencial: a razão. Inquestionavelmente, a fé raciocinada, ensinada pelo Espiritismo, começou com Jesus. Kardec, como profundo conhecedor dos Evangelhos – livre dos prejuízos causados pelos sucessivos exegetas, ao longo dos tempos – soube ver a objetividade e a racionalidade dos ensinamentos do Mestre. Soube ver que Suas lições têm sempre dois direcionamentos: ao sentimento e à razão: “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26). Ao ensinar a criatura a não criar fantasias sobre a fé, mostra a linha divisória entre aquilo que deve ser objeto da preocupação do homem, e o que deve ser entregue a Deus, perguntando: “E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?” (Mt, 6: 27). Esse o motivo de se ler na folha de rosto de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.” A educação religiosa que Jesus propicia ao homem leva-o a conscientizar-se de que não será através de orações repetidas que estaremos agradando a Deus: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mt, 6: 7). Nem através de oferendas ou bajulações: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.” (Mt, 5: 23 e 24). No Seu trabalho educativo do Espírito humano, Jesus mostrou a importância do bom relacionamento com o próximo como caminho para Deus, conforme bem entendeu o Apóstolo João, que registrou: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo, 4: 20). Significativo é o diálogo entre o doutor da lei e Jesus, conforme relatado no Evangelho de Lucas (10: 25 a 37): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ali se vê um homem, conhecedor profundo das leis religiosas, a ponto de citá-las de cor, logo que inquirido por Jesus: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Deu, 6:5 e Lev. 19: 18). Efetivamente, os judeus sabiam de cor esses dois mandamentos maiores. Entretanto, quando Jesus lhe disse: “Faze isso e viverás”, aquele homem não compreendeu, porque para ele não havia conexão entre o preceito religioso, 3 que lhe enfeitava o campo intelectual, com a vida prática, a ponto de perguntar: “Quem é o meu próximo?” Para aquele homem “próximo” era uma palavra mágica, sagrada, usada nos momentos religiosos, no templo, sem nenhum significado real na chamada vida profana. Daí o seu espanto. Estranhou que Jesus lhe recomendasse a aplicação do preceito religioso à vida comum. Sabendo da distância que havia entre os preceitos religiosos e a vida em sociedade, é que o Mestre contou-lhe a Parábola do Bom Samaritano, mostrando que aquele homem – desprezado pelos judeus – fez sua oferenda a Deus, não diante de um altar, mas através do mais legítimo representante de Deus: o próximo! Ele próprio deu-se como exemplo no serviço a Deus na pessoa do próximo. Curava sempre, impondo as mãos sobre os doentes, embora não precisasse fazê-lo para curar (vide cura do servo do centurião: Mt, 8: 5 a 13), mas o fez para ensinar, recomendando que se fizesse o mesmo: “... e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc, 16: 18). Deixou bem claro, também, a gratuidade da prática religiosa: “... de graça recebestes, de graça dai.” (Mt, 10: 8). Jesus concedeu uma verdadeira carta de alforria à Humanidade, em relação à intermediação sacerdotal, ao informar a criatura humana de que ela tem o direito legítimo e inalienável de se comunicar com seu Criador, diretamente, em qualquer lugar onde se encontre, dando como exemplo o lugar onde se dorme: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.” (Mt, 6: 6). Ao se meditar sobre esse ensinamento, percebe-se o quanto sua mensagem foi deturpada pelos teólogos, que ensinam terem certas pessoas determinadas prerrogativas de serem ouvidas por Deus, como se fossem advogados a levarem agradecimentos ou a reivindicarem determinadas benesses, numa prática desenvolvida em meio a rituais completamente estranhos aos ensinamentos e aos exemplos de Jesus, com a agravante de serem remunerados. Jesus libertou a criatura humana também da necessidade do comparecimento ao templo, a fim de ali encontrar-se com Deus. O Mestre jamais convidou alguém a orar num templo. Pelo contrário, quando a Samaritana manifestou-se no sentido de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o Mestre desautorizou tal atitude, dizendo-lhe: "Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." (Jo, 4: 21 e 24). Para Jesus não havia santuários, lugares especiais. Seus ensinamentos, suas curas, suas orações sempre foram levados a efeito onde quer que ele se encontrasse. Vê-se, assim, que Jesus trouxe à Terra uma mensagem religiosa sem precedentes. Simples, sem ser superficial; profunda, sem ser complicada. Mas, uma concepção religiosa libertadora não agrada àqueles que desejam exercer o poder religioso. Estes procuram conservar a religião como algo mágico, místico, extático, complexo a ponto de a ela só terem acesso os doutos e os sábios, pessoas pretensamente especiais, que estariam mais habilitadas a intermediarem as mensagens das criaturas ao Criador. Essa, a visão dos teólogos que foram introduzindo interpretações pessoais e tendenciosas à Mensagem Cristã, esquecidos de que ele fora crucificado exatamente pela coragem de contrapor-se ao poderio sacerdotal, àquela verdadeira ditadura religiosa. 4 Essas verdades religiosas simples, que estiveram ao alcance de humildes pescadores, de viúvas e de deserdados, foram, com o passar do tempo, relegadas a segundo plano, tendo sido postos em primeiro lugar o ritual, a solenidade, o manuseio de objetos de culto, a vela, o vinho, a fumaça, os cantochãos, as roupas especiais e todo um conjunto imenso de práticas exteriores alienantes, poucas buscadas no judaísmo e muitas no paganismo romano, que distanciavam o homem cada vez mais do esforço de autoaprimoramento preconizado por Jesus. Assim, vagarosamente, o eixo da mensagem cristã foi-se desviando, saindo da área do estudo, da meditação e do serviço à luz da oração consciente, passando às práticas exteriores. Os pronunciamentos libertadores de Jesus não foram objeto de estudo pelos teólogos, que criaram as liturgias, os sacramentos, e, pior ainda, a hedionda teoria das penas eternas, desfazendo a consoladora imagem do Deus Misericordioso, tão bem delineada pelo Mestre. A mensagem cristã foi apequenada, podada, enxertada por aqueles que dela se apossaram, ao construírem uma religião atemorizadora e salvacionista, com base em atitudes místicas e na crença de que seria o sangue de Jesus o remissor dos pecados da Humanidade. Foi enfatizada a adoração extática a Jesus-morto, em detrimento do esforço em seguir Jesus-vivo. O Mestre veio trazer a certeza de que Deus é Pai, é Amor, é Misericórdia, contrapondo-O à figura apresentada no Velho Testamento, que mostrava o Criador como alguém iracundo, vingativo, capaz de ter preferências por determinados povos e abominação por outros. Infelizmente, o Pai Misericordioso, tantas vezes demonstrado por Jesus, foi negado pelos teólogos, ao criarem o Inferno de penas eternas. Em verdade, Jesus falou de sofrimento após a morte, mas nunca com a possibilidade de ser eterno. Pelo contrário, disse: “Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mt, 5: 26) Mas, o Mestre, conhecedor da fragilidade humana, sabia que, de alguma forma, isso iria acontecer, por isso, prometeu o Consolador: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo, 14: 26) Cumprindo sua promessa, enviou-nos o Espiritismo, que não é apenas mais uma religião cristã, mas o próprio Cristianismo Primitivo, que ressurge na sua pureza, pujança e objetividade originais, destacando-se das demais religiões, pelo menos das do Ocidente, pelo seu aspecto altamente educativo. Bibliografia: A Bíblia Sagrada Trad. João Ferreira d’ Almeida Ed. Sociedade Bíblica Britannica e Estrangeira – 1937 José Passini Juiz de Fora passinijose@yahoo.com.br

ORAÇÃO DA CRIANÇA

Amigo

Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois

Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à crueldade.

Venho ao encontro de tua inspiração, do teu convívio, de tua obra...

Em tua companhia estou na condição da argila nas mãos do oleiro.

Hoje sou sementeira, fragilidade, promessa. . .

Amanhã, porém, serei tua própria realização.

Corrige-me com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.

Protege-me contra o mal.

Ensina-me a descobrir o bem, onde estiver.

Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que me cercam.

Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência.

Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.

De ti depende que eu seja pior ou melhor amanhã.

                                                                      Emmanuel
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MAQUETE DO GEAHM

maquete do GEAHM feita por crianças da quinta feira






















Parábola do Lápis


Parábola do Lápis

Certa vez, numa terra distante, a dona de uma fábrica de lápis decidiu reunir todos os lápis para uma última conversa, antes que estes fossem enviados ao mundo.
- Existem cinco coisas importantes que vocês precisam saber antes de seguir seus destinos. Lembrem-se sempre desses conselhos e sempre serão os melhores lápis que poderão ser.
1º Vocês poderão fazer grandes coisas, mas somente se permitirem-se estar seguros nas mãos de alguém.
2º Vocês experimentaram um doloroso processo, sempre que forem apontados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.
3º Vocês terão o dom de corrigir qualquer mal entendido que porventura ocasionarem.
4º O mais valioso de vocês estará sempre do lado de dentro.
5º Não importa a posição em que estejam, vocês deverão continuar a escrever sempre, deixando uma marca clara e legível,mesmo que a situação seja difícil.
Todos os lápis entenderam o propósito da sua fabricante. Então entraram em suas respectivas caixas, prometendo colocar em prática tudo o que ouviram.

Agora, procure se ver no lugar de um desses lápis.
Tente nunca se esquecer dos conselhos dados, para assim se tornar um ser humano melhor.
Será capaz de grandes realizações, mas somente se deixar-se sustentar pelas mãos de Deus, permitindo que outras pessoas se aproximem para partilhar de suas qualidades.
De tempos em tempos, passará por sofrimentos profundos ao enfrentar os vários problemas da vida. Mas tudo isso será necessário para o seu fortalecimento.
Será capaz de corrigir as falhas que certamente cometerá, e, assim, crescerá com elas.
Lembre-se: o mais importante é aquilo que carrega dentro de você.
Por isso, deixe sua marca por onde andar. Não importa a situação – se boa ou ruim –, sirva a Deus em tudo.
Compreender e ter em mente esses conselhos permitirá viver com significado no coração e na relação diária com Deus.
Porque todos somos como lápis, feitos pelo mesmo Criador, com um único e especial propósito: o de realizar grandes obras

TEATRO ESPÍRITA " Influências dos Espíritos

assistam esses videos, sao otimos....principalmente para a mocidade

Teatro Espírita" Influências dos Espíritos"


http://youtu.be/ktjXBOznPtc

https://www.youtube.com/watch?v=K5FCHmj_g-s&feature=relmfu

https://www.youtube.com/watch?v=woiQla1N_8k&feature=relmfu

TENHAM UMA BOA TARDE

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ANIVERSÁRIO DE 7 ANOS DO GEAHM / 2012

O almoço de comemoração do niver do GEAHM  foi maravilhosoooo!!!
Abaixo segue as fotos e um pequeno vídeo do momento dos parabéns:



 




 
 
 
 
 
 
 
 


 

 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ALGUNS EQUÍVOCOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EVANGELIZAÇÃO


Federação Espírita Brasileira
Departamento de Infância e Juventude
Campo Experimental de Brasília
 
Jesus, o grande pedagogo, deixou-nos em seus ensinamentos, diretrizes para todas as situações da vida.


“Ide e ensinai a todas as gentes”. Com essa mensagem Jesus exorta seus discípulos a pregar e ensinar.
 
E quando disse: __ “Não se põe a candeia debaixo do alqueire”, Jesus alerta a todos para a responsabilidade na difusão do saber.
 
Referimo-nos a esses ensinamentos a fim de solicitar aos Evangelizadores a reflexão sobre as responsabilidades dos que se propõe a levar o Evangelho de Jesus aos corações das crianças e jovens.
 
Em Evangelização Espírita, a prática do amor é a condição primordial para a execução da tarefa e a auto-avaliação evitará que o evangelizador cometa equívocos que prejudiquem o grande alcance desse trabalho.
 
Registramos alguns equívocos cometidos na prática da evangelização:
 
a) Com o pretexto de atualizar-se, estudar obras variadas deixando de lado as obras da codificação Espírita.
 
b) Analisar com seus alunos temas de interesse dos jovens, explorando os aspectos biológicos, psicológicos ou sociais, sem estuda-los à luz da Doutrina Espírita.
 
c) Acreditar sempre que a ajuda espiritual poderá suprir o planejamento de ensino e a preparação adequada do evangelizador.
 
d) Expor a Doutrina Espírita de maneira sofisticada e apresentando teorias científicas do mais alto raciocínio, afastando de suas aulas aqueles que possuem menos conhecimento.
 
e) Esquecer-se de relacionar o conteúdo doutrinário com as experiências de vida de seus alunos.
 
f) Ausentar-se dos grupos de estudo da Doutrina Espírita, acreditando já possuir conhecimentos suficientes.
 
g) Desvalorizar as experiências pedagógicas concretas, sem o devido exame, por preconceito ou auto-suficiência.
 
Lembrem-nos que “do nada, nada se tira”. “Tudo o que germina, germina d’uma semente".

 
“Não podemos esperar que aflorem na alma da mocidade qualidades nobres e elevadas sem que, previamente, tenhamos feito ali a sua sementeira”.
 

“A sementeira do bem e da verdade, do amor e da justiça nunca se perde. Sua germinação 

pode ser imediata ou remota, porém jamais falhará”. “A obra da redenção humana é obra de educação”.




LIVROS ESPÍRITAS

Dicas de sites com livros em PDF para pesquisas e estudos:

http://www.espiritismogi.com.br/livrosd.htm

http://www.biblioteca.radiobomespirito.com/pag15.html

http://www.4shared.com/folder/c255ZN48/Livros_Espritas.html

http://www.4shared.com/folder/C1Aq7WSo/Livros_Espritas__PDF_.html

MÚSICAS ESPÍRITAS

Site Cancioneiro. Clique no link e faça o download gratuito de várias músicas ou até mesmo CDs:
http://www.cancioneiro.com.br/

AUDIOBOOKS ESPÍRITAS (Sites)

Nos dias atuais quase todos posuímos um celular, um mp3 com catão de memória que nos possibilita ouvir diversos tipos de audios. Pensando nisso,  resolvi compartilhar com todos vocês sites onde se pode baixar gratuitamente audiobooks para serem ouvidos em casa num momento de relaxamento, carro, em pé no ônibus, fazendo almoço ou jantar, arrumando casa, etc...

Mas não nos esqueçamos que é muito importante também ler um bom livro, pois isso nos enriquece o intelecto, desenvolvendo nossa leitura e nossa mente.

Entretanto, nos momentos em que estivermos impossibilitados de manusear um bom livro, porque não lançar mão dessa ferramenta maravilhosamente útil.

Aqui vão as dicas de sites muito bons que acesso. Caso conheçam outros sites compartilhe também deixando seu comentário.

Que a paz e o amor sejam sempre nossa luz rumo a evolução espíritual!!!
Abraços de luz!!!

Tia Paula

http://audioespirita.net/

http://espiritismoemaudio.wikidot.com/menu-de-audios

http://audioespirita.blogspot.com.br/2009/04/serie-nosso-lar.html

http://www.4shared.com/folder/qB7TWLmC/_online.html

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Para todos do DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE / GEAHM que já receberam o convite para serem autores do blog e não conseguem acessar ai está a dica.
Se você participa do CICLO I, CICLO II, CICLO III E Mocidade do GEAHM e ainda não foi convidado para ser autor, basta entregar o email para Tia Paula ou Laurinha e em breve poderá participar desse cantinho dedicado a evangelização e estudos espíritas de crianças, jovens e evangelizadores.
Abraços e bjos!!!
Tia Paula



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Reflexões sobre Evangelização Infantil

Reflexões sobre Evangelização Infantil “Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir aqueles incumbidos de educá-lo” (O L.E., 383) A visão que se tem da criança pela ótica espírita difere fundamentalmente da que é sustentada pelas doutrinas que pregam a unicidade da existência corpórea. Para essas correntes de pensamento religioso, a criança traz, ao nascer, apenas os ascendentes biológicos, que seriam herdados dos antepassados próximos ou remotos. A concepção espírita difere, também, de outras doutrinas reencarnacionistas que consideram a volta do Espírito ao mundo material apenas com fins punitivos ou, quando muito, para o cumprimento de uma missão. O Espiritismo não nega a reencarnação missionária, e ensina que aquilo que é visto como punição é apenas o funcionamento da lei de causa e efeito. Entretanto, vai além, ampliando a compreensão da própria vida, ao revelar o aspecto evolutivo da reencarnação. Vista sob essa ótica, a criança é um Espírito imortal, detentor de imensa bagagem de experiências vivenciadas em outras épocas, herdeira de si mesma, que retorna à Terra a fim de adquirir novos conhecimentos e, principalmente, de reformular sua maneira de proceder, ajustando-a, tanto quanto possível, aos postulados do Evangelho de Jesus. Assim, aprendemos, no Espiritismo, que reencarnamos para prosseguirmos a nossa jornada evolutiva. Ao responderem a Kardec a respeito da utilidade de passar pelo estado de infância, os Espíritos Superiores atribuíram a responsabilidade da execução dos procedimentos educativos, não só aos pais, mas a todos aqueles que têm oportunidade de propiciar à criança ensinamentos e exemplos que a ajudem a adquirir novos conhecimentos e a reformular seu modo de proceder, ou seja, de reeducar-se através do esforço consciente, no sentido de exteriorizar sua luz, herança divina de que todos os Espíritos somos dotados, conforme ensinamento de Jesus (Mt, 5: 16). Dentre esses “incumbidos de educá-lo”, conforme expressão dos Espíritos, estamos nós, evangelizadores da infância, ligados a esses irmãos recém-chegados do Mundo Espiritual, não pelos laços da consangüinidade nem do parentesco físico, mas pelos mais sagrados elos da nobre tarefa que assumimos perante o Evangelizador Maior. Entendemos, assim, que fomos admitidos num trabalho que é continuação daquele iniciado no Mundo Espiritual, na preparação do Espírito para sua volta às lides terrenas. Ao considerarmos a Escola Espírita de Evangelização como um Posto Avançado do Mundo Espiritual, devemos meditar sobre a extensão e a responsabilidade da tarefa que nos é atribuída. Conscientes dessa grave responsabilidade, qual seja a de iluminar consciências, urge que nos preparemos convenientemente através da oração sincera, da meditação serena, do estudo edificante, a fim de que nossa palavra, portadora de carga magnética gerada na convicção profunda, e não apenas na informação superficial, possa tocar os pequeninos, pois quem não está convencido do que diz raramente consegue convencer alguém. Como exemplo, é oportuna a lembrança das palavras do Benfeitor Alexandre, citadas no livro “Missionários da Luz”, à página 311: “O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe a grandeza em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.” Desse modo, a palavra suave, embora firme, nos abrirá as portas do entendimento da criança, propiciando-nos oportunidade à semeadura das lições do Evangelho, agora explicado à luz da Doutrina Espírita. Devemos ter consciência de que a Escola Espírita de Evangelização – chamada afetivamente de “escolinha” – é, malgrado o pouco tempo de que dispomos para o convívio com a criança, apesar da incompreensão de alguns dirigentes de centros espíritas, e das dificuldades materiais, a escola que mais esclarece no mundo, aquela mais propícia à implantação dos tempos novos, face aos ensinamentos libertadores, capazes de levar o evangelizando a uma mudança de mentalidade, que o capacitará a colaborar efetivamente na implantação de uma sociedade mais justa, mais fraterna, dos tempos novos, conforme preconizam os Espíritos. Importa seja lembrado também que o Espiritismo, ao trazer-nos de volta os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade, objetividade e pujança originais, tira-nos aquele sentimento místico do comparecimento ao templo – assim chamado casa de Deus – e nos revela o mundo como oficina da nossa vivência religiosa, portanto do nosso aperfeiçoamento. Tira-nos, também, outro referencial religioso, além do templo, qual seja a figura do sacerdote, do pastor, do guru. Tendo isso em mente, devemos meditar sobre o que representamos para a criança, que nos observa efetivamente como referencial religioso, embora nos empenhemos em mostrar-lhe as figuras veneráveis que, através dos tempos, têm trazido suas contribuições para a iluminação da criatura humana, no que se destaca a figura maior de Jesus. Assim pensando, devemos nos empenhar, com toda a força do nosso entendimento, no sentido de nos aprimorarmos cada vez mais para a execução do nosso trabalho junto à criança. Esse aprimoramento envolve três aspectos principais, que devem ocupar o primeiro plano das preocupações do evangelizador: o pensar, o sentir e o fazer. O pensar nos leva à reflexão, à conscientização plena do valor do nosso trabalho. Quando meditamos sobre nossa atuação no setor de evangelização infantil, devemos avaliar o nível do nosso comprometimento com a tarefa; que espaço ela ocupa em nossa mente; quantas horas por semana dedicamos ao preparo da mensagem que levaremos à criança, que espera de nós a orientação a fim de que caminhe com segurança neste mundo tão conturbado em que vivemos. Sem que nos julguemos grandes missionários ou Espíritos iluminados, é justo que tenhamos consciência da relevância e do valor da tarefa a que nos dispomos, ainda que a nossa turma de evangelizandos seja pequena, que seja “turma” de um só! E quando nos assalte dúvida a respeito da validade do nosso esforço, devemos nos lembrar de que no trabalho mediúnico de desobsessão – que deveria denominar-se “evangelização do desencarnado” – um grupo de várias pessoas se empenha, às vezes durante muito tempo, no encaminhamento de um único Espírito que trilha caminho equivocado, não raro por não ter sido evangelizado na infância. Aos serem examinados os resultados das tarefas desenvolvidas nas instituições espíritas, fica evidente que a Evangelização da criança é a atividade mais importante, de vez que beneficia o Espírito desde a fase infantil, influenciando seu proceder, dando-lhe diretrizes que o ajudarão não só nesta sua passagem pela Terra, mas que servirão como farol a iluminar-lhe a consciência em sua vida de Espírito imortal. Por isso é que, embora reconhecendo o valor das outras tarefas desenvolvidas nos centros espíritas, chega-se facilmente à conclusão que a Evangelização da Criança deveria ter primazia, deveria ser atividade olhada com a maior responsabilidade por parte dos dirigentes das instituições espíritas, por ser a encaminhadora do Espírito, numa verdadeira continuação do trabalho iniciado no Mundo Espiritual, durante os preparativos para sua volta. É a consciência profunda do insubstituível valor da tarefa que nos deve alentar nos momentos de desânimo, quando a incompreensão de dirigentes da casa onde trabalhamos, a falta de espaço físico, de material apropriado, a falta de cooperação dos próprios pais, as dificuldades com a criança, todas essas dificuldades quiserem nos tirar dessa seara bendita a que fomos convocados. O Evangelizador deve empenhar-se, também, no desenvolvimento da sua capacidade de sentir. Todos temos em nós o amor, em estado de latência. Essa herança divina, que se revela através dos séculos sucessivos, pode ter sua exteriorização acelerada pelo esforço consciente da criatura. E o Evangelizador é desafiado ao esforço de amar, pois quem não ama não tem condição de suscitar nos pequeninos o desejo de amar. O pensar é muito importante, imprescindível mesmo. Mas o pensar sem o sentir pode levar-nos a uma postura muito fria, muito calculada que, embora matematicamente certa dentro dos parâmetros meramente pedagógicos, vistos do ângulo acadêmico, não se coaduna com o espírito do trabalho de evangelização, que deve primar pelo incentivo ao desenvolvimento das virtudes preconizadas pelo Evangelho. Dentro dessa visão, o nosso fazer nos aponta o caminho do esforço na preparação das aulas, no que tange ao conteúdo a ser ministrado, ao material a ser usado, mas, principalmente, o caminho do esforço da preparação da nossa capacidade de sentir, de amar, iluminando-nos para que possamos iluminar consciências. José Passini Juiz de Fora MG passinijose@yahoo.com.br

NATAL PARA O ESPÍRITA

 


Oi genteee!!!

Antecipando os comentários sobre o Natal, vamos todos postar aqui mensagens ou parte de textos que nos auxiliem a gravar no coração e em nossa mentes o verdadeiro significado do Natal para os espíritas.

 
                         
 
NATAL
 
O Natal representa o nascimento de JESUS, o CRISTO e a humanidade atualmente esquece de reverenciá-lo para pensar somente em Papai Noel.

Papai Noel pode ser olhado como um símbolo do Natal. Embora muitos digam que ele é a representação de São Nicolau, a figura do velhinho gordo, de cabelos e barbas brancas, todo vestido de vermelho deixou de ter qualquer relação com o Santo e passou a ser um ícone do comércio, do consumismo de nossa época.

O velhinho que dizem vive no Pólo Norte, só aparece uma vez por ano, enquanto JESUS está sempre conosco, esperando que abramos nossos corações à sua mensagem de amor.

JESUS não precisa perguntar que presente queremos ganhar, porque ele sabe de todas nossas necessidades e ele se preocupa com nossas aflições e traz o alívio espiritual que precisamos- basta saber ouvi-LO.

Seus ensinamentos são o melhor presente que ELE poderia nos ter deixado. Precisamos entendê-los, valorizá-los e aplicá-los no dia-a-dia.

Assim, estaremos dando a JEUS, no seu aniversário o presente que ELE quer ganhar: a prova de que sua vinda a este planeta e seu sacrifício por nós não foram em vão.

É preciso reencontrar o CRISTO, que veio a nós para nos salvar e a data de seu nascimento marcou o início de uma nova era para a humanidade- a era do amor ao próximo, da caridade e da redenção.

TEMOS QUE TRAZER JESUS DE VOLTA AO NATAL, POIS ELE É A RAZÃO DE TODAS AS FESTIVIDADES.

 

 

 

É SEMPRE BOM LEMBRAR: O NATAL E SUAS ORIGENS


Conforme as convenções e o calendário da Terra, estabeleceu-se o dia 25 de dezembro como sendo a data em que se celebra o nascimento de Jesus.

Nos primeiros séculos, o Natal era comemorado nos dias 06 de janeiro ou 25 de março.


Aliás, o teólogo Orígenes em 245, repudiou a idéia de festejar o nascimento do Cristo como se Ele fosse um faraó. A partir de 440 a data foi fixada, provavelmente para cristianizar as festas pagãs que ocorriam nesse período do ano (Nascimento do Vitorioso Sol, a Saturnália, etc).


Francisco de Assis foi o introdutor da idéia do presépio, no século XIII. Já a "arvore de Natal", de origem germânica, apareceu no tempo de S. Bonifácio (o Apóstolo da Alemanha, 680-754), dentro do objetivo de substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, ao adorar-se uma árvore, em homenagem ao Messias.


A tradição do Papai-Noel é atribuída aos alemães, provavelmente em lembrança de um bispo - S. Nicolau (séc. IV) que se notabilizou por ser um religioso paciente e caridoso. Protestantes holandeses, radicados nos Estados Unidos da América, o teriam transformado na figura de realizador de sonhos e desejos, originando-se aí a tradição folclórica.



As atuais pesquisas históricas indicam que Jesus não teria nascido em dezembro, nem há 2001 anos atrás. O engano ocorreu, inicialmente em razão de múltiplos erros, alterações e casuísmo da fixação do calendário oficial, incluindo extensão ou supressão de dias e meses. O ano 46 a.c., por exemplo, teve a sua duração aumentada para 445 dias, com alguns meses de 34 dias. Quando se quis fixar o nascimento de Jesus a partir 753 da fundação de Roma, por engano não se inclui o ano zero, o que significa uma diferença para menos. Conciliando estas divergências e considerando o calendário das tradições judaicas, verifica-se a possibilidade de Jesus ter nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado.



Nunca seria demais relembrar a Introdução do Evangelho segundo o Espiritismo, item 1, onde Allan Kardec diz que e o que mais importa é o ensinamento moral de Jesus, pois não se sujeita a controvérsias e nos oferece verdadeiramente a ciência da vida.


Natal espírita não se relacionaria ao nascimento físico de Jesus, mas sim ao seu nascimento "espiritual" em nossas almas. Isto é, o Natal para o espírita é aquele momento em que nós nos impregnaríamos da mensagem evangélica, permitindo a Jesus nascer em nossos corações, para nos tornarmos o "homem novo".
Inspirados por tão sábias e edificantes reflexões, repassadas de beleza, rogamos que o Natal "verdadeiro" se faça em nossos corações, para que possamos renascer para uma nova vida, em harmonia com as Eternas Leis.
(material extraído do SEI - Serviço Espírita de Informações, Boletim Semanal nº 1340).